Eu acabei de ler A bússola de ouro e o livro é tão fantástico que não tenho como fazer apenas um post sobre ele, portanto em breve irei começar uma "maratona" de posts sobre A bússola de ouro e os outros dois livros da série Fronteiras do universo.
Para começar essa maratona eu escrevi um texto baseado na personagem principal e com o nome da mesma: Lyra.
Parando para pensar, a inocência em si é uma espécie de força. O maior acesso de coragem vem dos momentos em que não se enxerga realmente a complexidade e o perigo daquilo que se está enfrentando.
Fé, esperança.. são como grandes mecanismos que movem as pessoas. Mas se somos mesmo movidos por sentimentos, então teríamos mesmo livre-arbítrio? Se existe mesmo destino e o futuro já está programado, então quem me garante que temos liberdade de escolha e que essas escolhas não nos levarão à um mesmo caminho imutável?
Estes mesmos sentimentos que movem nossas ações nos ligam à verdades absolutas que nos foram passadas e que transformam qualquer outra automaticamente em um erro, uma farsa. Essas verdades fazem parte da nossa natureza e mudar a natureza de algo ou alguém é uma atitude cruel.
Aquela força mencionada no início está relacionada à tudo que foi citado e é algo muito relativo, pois não existe uma idade ou pessoa certa, ela apenas existe em diferentes níveis dentro de cada ser. É ela quem impulsiona as ações, movidas por sentimentos e realizada com base nas verdades. Tendo ligação com a coragem, ela é maior onde a quantidade desta for maior. E se quanto mais inocência maior é a coragem, pode-se concluir que o ser mais inocente é também o mais forte e corajoso, como uma criança. Como Lyra.
Beijos,
Stéfani.
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